HISTÓRIA - A Implantação da 1ª República Portuguesa (PARTE I)

 Como sabem, creio que sabem, este espaço informativo é uma forma de dar a conhecer episódios da História, no fundo, estórias da nossa História.
 Enfim, piquenas historinhas que realmente.
 Hoje faz 107 anos desde a deposição do rei D. Manuel II e a Implantação do que viria a ser a 1ª República Portuguesa.
 Vamos ver como aconteceu.

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 Vamos começar pelo começo.
 (Eu sei, eu sei! Vocês preferem que eu comece pelo final, mas, é pá, tem que ser...)
 Vamos lá: em 1890, durante a Conferência de Berlim, a Inglaterra enviou um ultimato a Portugal, "pedindo gentilmente" que o governo português retirasse as suas tropas da região entre Angola e Moçambique. O governo português lá-lhes fez esse favor, e tal, e ficou tudo bem.
 Tirando o facto de a população não ter gostado nada disso.
 A 31 de Janeiro de 1891, um levantamento anti-monarquia registou-se na cidade do Porto, mas foi rapidamente sufocado pela polícia municipal, resultando em 12 mortos e 40 feridos. Os líderes do movimento foram presos e condenados e a música por eles utilizada como hino republicano (A Portuguesa) proibida.
 Apesar de fracassada, esta revolução foi um primeiro sinal do que viria anos depois.
 Em 1906 realizaram-se eleições legislativas, as quais foram ganhas por João Franco, um ditador, que dissolveu o parlamento e governou o
país com mão de ferro.
 Este acontecimento aumentou ainda mais o descontentamento do povo em relação à monarquia.
 Passaram-se então cerca de duas décadas desde o sucedido no Porto, e o Rei D. Carlos I, sua mulher D. Amélia de Orleães, e seu filho varão D. Luís Filipe iam a caminho de Lisboa, vindos do Paço Ducal de Vila Viçosa, onde tinham ido passar a época de caça (D. Manuel encontrava-se já em Lisboa).
 Quando iam na Praça do Comércio, a carruagem foi atacada por um homem, Manuel Buiça, que atinge D. Carlos no pescoço, matando-o. Surge então um segundo regicida, Alfredo Costa, que atinge o príncipe Real D. Luís Filipe no pulmão. A ferida não era mortal, e o Príncipe saca do seu revolver e mata, com quatro tiros, Alfredo Costa. Acontece que, ao disparar fica na linha de mira de Buiça que o atinge, matando-o.

Manchete do Diário de Notícias (2/02/1908)

 No meio de tudo isto, D. Amélia grita "Infames!", enquanto agita um ramo de flores no ar. A Rainha saiu ilesa, no meio do tiroteio.
 Era 1908.
 Sobe ao trono o filho mais novo de D. Carlos e D. Amélia, D. Manuel (II), com apenas 18 anos.


 Isto continua daqui a umas horas, porque isto ainda é longo... Então vá... Durmam bem...

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